Saraiva

Edmundo Pinto - 1992

Edmundo Pinto de Almeida Neto, mais conhecido como Edmundo Pinto (?, Ceará, ? de 19?? — São Paulo, São Paulo, 17 de maio de 1992) foi um político brasileiro.

Origem: Wilkípedia, a enciclópedia livre.

Biografia


Se formou bacharel em Direito pela Universidade Federal do Acre (UFAC), onde se encontrou a futura esposa Fátima Barbosa de Almeida, que posteriormente se casam e tem três filhos: Pedro Veras de Almeida Neto, Rodrigo Barbosa de Almeida e Nuana Naira Barbosa de Almeida.
Elegeu-se vereador de Rio Branco pelo PDS, em 1982, assumindo o mandato no ano seguinte.
Renunciou ao mandato de vereador para candidata-se ao deputado estadual pelo mesmo partido, sendo eleito em 1986.
Renunciou ao mandato de deputado estadual para candidata-se ao governador no Acre, sendo eleito em 1990.
Em 15 de março de 1991, assumiu o governo estadual. Ganhou vários títulos e diplomas de honrarias por seu destaque na vida pública. No mandato, fez dura repressão ao crime organizado no Acre (que estava em ascensão) e irnauguração e novas obras sociais e econômicas no Acre.

Assassinato

Na madrugada de domingo do dia 17 de maio de 1992, Edmundo Pinto foi morto a tiros por três homens no apartamento 707 do hotel cinco estrelas Hotel Della Volpe Garden, na Rua Frei Caneca, no bairro Centro, em São Paulo. Os criminosos roubaram Cr$ 500 mil cruzeiros do apartamento que o governador ocupava o hotel desde a noite de 14 de maio.
Os mesmos criminosos roubaram US$ 1.500 doláres de John Franklin Jones, hóspede do apartamento 714 e funcionário do banco norte-americano Northeast.
O assassinato do Pinto ocorreu menos de 48 horas antes de depor na CPI do Congresso que investiga o caso do próprio governador ser suspeito na malversação de verbas para a construção do Canal da Maternidade, com recursos do FGTS (Fundo de Garantia de Tempo de Serviço), que está envolvido o ex-ministro do Governo Collor, Antonio Rogério Magri, o que não se confirmou meses depois. Porém a suspeita caíram sobre disputas partidárias acreanas e até queima de arquivo.
Jones disse para a polícia que os assaltantes eram três mulatos.
Posteriormente os acusados de matar Pinto foram presos graças aos depoimentos das testemunhas do hotel, incluindo Jones.
A polícia concluiu como latrocínio (roubo seguido de morte), já que houve luta corporal (Pinto foi atingido por três tiros, um não acertou, pois foi de raspão na cabeça), mas no Acre e a opinião pública brasileira não acreditaram na versão.
Gilson José dos Santos, um dos acusados de matar o governador, disse na CPI da Pistolagem em 1992, que recebera dinheiro para cometer o crime.
O crime não foi solucionado até hoje, apesar das tentativas de reaberturas, como de 2003.
Ele deixou viúva a esposa e órfãos de três filhos.

Referências



  1. ↑ a b c d GOVERNADOR DO AC É ASSASSINADO EM HOTEL DE SÃO PAULO (em português)Folha de S. Paulo (18 de maio de 1992). Página visitada em 03-02-2010.
  2. ↑ a b c Leonildo Rosas (21 de maio de 2003). Caso Edmundo Pinto pode ser reaberto (em português)Página 20. Página visitada em 03-02-2010.

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