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Biografia
Se formou bacharel
em Direito pela Universidade
Federal do Acre (UFAC), onde se
encontrou a futura esposa Fátima Barbosa de Almeida, que posteriormente se casam
e tem três filhos: Pedro Veras de Almeida Neto, Rodrigo Barbosa de Almeida e
Nuana Naira Barbosa de Almeida.
Elegeu-se vereador de Rio Branco pelo PDS, em 1982, assumindo o mandato no ano seguinte.
Renunciou ao mandato de
vereador para candidata-se ao deputado estadual pelo mesmo partido, sendo eleito em 1986.
Renunciou ao mandato de
deputado estadual para candidata-se ao governador no Acre, sendo eleito em 1990.
Em 15 de março de 1991, assumiu o governo estadual.
Ganhou vários títulos e diplomas de honrarias por seu destaque na vida pública.
No mandato, fez dura repressão ao crime organizado no Acre (que estava em
ascensão) e irnauguração e novas obras sociais e econômicas no Acre.
Assassinato
Na madrugada de domingo
do dia 17 de maio de 1992, Edmundo Pinto foi morto a
tiros por três homens no apartamento 707 do hotel cinco estrelas Hotel Della
Volpe Garden, na Rua Frei Caneca, no bairro Centro, em São Paulo. Os criminosos
roubaram Cr$ 500 mil cruzeiros do apartamento que o governador ocupava o hotel
desde a noite de 14 de maio.
Os mesmos criminosos
roubaram US$ 1.500 doláres de John Franklin Jones, hóspede do apartamento 714 e
funcionário do banco norte-americano Northeast.
O assassinato do Pinto
ocorreu menos de 48 horas antes de depor na CPI do Congresso que investiga o
caso do próprio governador ser suspeito na malversação de verbas para a
construção do Canal da Maternidade, com recursos do FGTS (Fundo de Garantia de
Tempo de Serviço), que está envolvido o ex-ministro do Governo Collor, Antonio
Rogério Magri, o que não se confirmou meses depois. Porém a suspeita caíram
sobre disputas partidárias acreanas e até queima de arquivo.
Jones disse para a
polícia que os assaltantes eram três mulatos.
Posteriormente os
acusados de matar Pinto foram presos graças aos depoimentos das testemunhas do
hotel, incluindo Jones.
A polícia concluiu
como latrocínio (roubo seguido de morte), já que houve luta
corporal (Pinto foi atingido por três tiros, um não acertou, pois foi de raspão
na cabeça), mas no Acre e a opinião pública brasileira não acreditaram na
versão.
Gilson José dos Santos,
um dos acusados de matar o governador, disse na CPI da Pistolagem em 1992, que
recebera dinheiro para cometer o crime.
O crime não foi
solucionado até hoje, apesar das tentativas de reaberturas, como de 2003.
Ele deixou viúva a esposa
e órfãos de três filhos.
Referências
- ↑ a b c d GOVERNADOR DO AC É ASSASSINADO EM HOTEL DE SÃO PAULO (em português). Folha de S. Paulo (18 de maio de 1992). Página visitada em 03-02-2010.
- ↑ a b c Leonildo Rosas (21 de maio de 2003). Caso Edmundo Pinto pode ser reaberto (em português). Página 20. Página visitada em 03-02-2010.
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